segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Algumas dicas como preservar a Antártida no dia-a-dia

-Utilizar energia solar para aquecer a água;
-Comprar Eléctrodomésticos eco eficientes;
-Poupar água;
-Poupar papel;
-Utilizar pilhas recarregáveis;
-Poupar embalágens;

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Primeiro-ministro australiano ratifica Protocolo de Quioto

O primeiro-ministro australiano Kevin Rudd anunciou hoje que ratificou o Protocolo de Quioto sobre alterações climáticas, deixando os Estados Unidos isolados na cena internacional climática.“Trata-se do primeiro acto oficial do novo Governo australiano, que mostra o compromisso do meu Governo no combate às alterações climáticas”, disse Rudd em comunicado.Depois da vitória dos trabalhistas nas eleições legislativas de 24 de Novembro, pondo fim a onze anos de poder dos conservadores, Kevin Rudd prestou juramento hoje enquanto 26º primeiro-ministro da Austrália.Durante uma campanha marcada pela questão do sobre-aquecimento global, Rudd tinha prometido ratificar rapidamente Quioto, documento que até aí a Austrália se tinha recusado assinar, enquanto os Estados Unidos não o fizessem.A ratificação do protocolo foi aprovada hoje na primeira sessão do novo Governo e depois pelo governador geral, explicou Rudd. Depois da ratificação da Austrália, os Estados Unidos são o último grande país desenvolvido a não ter ratificado Quioto.Quioto é “o acordo que vai mais longe na questão do ambiente e do desenvolvimento sustentável”, comentou Rudd, para quem a ratificação australiana “é um avanço significativo nos esforços do país para combater os efeitos das alterações climáticas”.Rudd vai para a semana a Bali, onde hoje começou uma cimeira sobre a negociação do futuro do combate ao sobre-aquecimento do planeta.A comunidade científica australiana felicitou hoje o anúncio de ratificação. “É o reconhecimento de que, nos últimos onze anos, a Austrália teve uma atitude retrógrada face ao que a ciência nos dizia”, considerou Barry Brook, especialista em alterações climáticas na Universidade de Adelaide. A Austrália é responsável por, pelo menos, dois por cento das emissões mundiais de gases com efeito de estufa, mas é também um importante exportador de carvão, uma das fontes de energia que mais contribuem para o sobre-aquecimento global.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007


Os glaciares são responsáveis por cerca de 60 por cento da água que chega aos oceanos vinda do degelo
Mais do que os gelos polares
Cientistas dizem que degelo dos glaciares será a principal causa da subida do nível dos oceanos


Durante este século, o degelo dos glaciares, ligado ao sobre-aquecimento global, será a principal causa da subida do nível dos oceanos, mais do que o dos gelos polares, informa um estudo publicado hoje nos Estados Unidos na revista “Science”.

Um dos objectivos desta investigação era mostrar que, contrariamente ao que se pensa geralmente, o degelo na Gronelância e na Antárctida não será a principal causa da subida dos oceanos durante este século, mas sim o degelo dos glaciares.De facto, os glaciares e as calotas glaciares são responsáveis por cerca de 60 por cento da água que chega aos oceanos vinda do degelo, fenómeno que se tem vindo a acelerar nos últimos dez anos, explica Mark Meier, do Instituto de Investigações Árcticas e Alpinas da Universidade do Colorado, principal autor do estudo.Em comparação, o degelo na Gronelândia é responsável apenas por 28 por cento da subida do nível dos oceanos, enquanto que o degelo na Antárctida é de doze por cento.O ritmo do degelo na Gronelândia não deverá atingir o dos glaciares relativamente à contribuição para a subida do nível médio das águas dos oceanos, antes do final deste século, segundo os autores.A equipa de investigadores da Universidade do Colorado calculou que a aceleração do degelo dos glaciares fará subir o nível dos oceanos de 10,2 para 24,1 centímetros até 2100. Estas estimativas não levam em consideração o sobre-aquecimento da água dos oceanos, o que poderá duplicar estas projecções, salientam os investigadores.Actualmente, cerca de cem milhões de pessoas vivem a menos de um metro acima do nível do mar.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Salvar a Antárctica



12.11.2007
O Reino Unido prepara-se para pedir soberania numa grande parte do oceano da Antártida. Esta é apenas uma das exigências que o Ministério dos Negócios Estrangeiros está a preparar, segundo informou um porta-voz desta tutela.


Mesmo que os direitos sejam concedidos, a Grã-Bretanha não poderá violar o tratado vigente que proíbe a exploração de petróleo e de gás no fundo do mar daquela zona. De qualquer forma, o porta-voz do ministério considerou esta reclamação como “uma salvaguarda para o futuro”.O pedido, que ainda está a ser elaborado, a pensar no prazo de Maio de 2009 imposto pelas Nações Unidas, poderá alargar o território britânico nas águas da Antártida em vários milhares de quilómetros quadrados, o que é permitido pela Lei da Convenção dos Oceanos. O valor exacto não se sabe ao certo. Segundo a BBC é de 2.590 quilómetros quadrados, enquanto que o "The Guardian" avança 1 milhão de quilómetros quadrados.“Este assunto foi tido em consideração durante vários anos”, diz o porta-voz e garante que não afectará os movimentos de protecção ambiental mais recentes, plasmados no Tratado da Antártida de 1991.Esta movimentação britânica segue a tendência de diferentes países preocupados em assegurar o seu potencial no petróleo, no gás e noutros recursos minerais, caso as circunstâncias mudem. O exemplo mais recente é o da Rússia. “É essencial prevenirmo-nos para um futuro em que o tratado pode ser abolido”, acrescentou o porta-voz. O Greenpeace considerou o movimento britânico “colossalmente irresponsável” e acusou o país de estar mais preocupado com o futuro mercado do petróleo do que com a problemática das alterações climáticas. “Quando o Reino Unido devia liderar o esforço mundial para reduzir as emissões de dióxido de carbono verificamos que está na realidade a liderar uma nova era do petróleo”, disse Charlie Kronick do Greenpeace.Actualmente, cerca de 5/6 do território da Antártida está a ser reclamado por sete países e a parte que o Reino Unido pede é a mesma exigida pela Argentina e pelo Chile.O Reino Unido já remeteu para as Nações Unidas um pedido conjunto com a França, Espanha e Irlanda sobre o Golfo da Biscaia. Está também em discussão com a Islândia, Irlanda e Dinamarca a área de Hattam-Rockall, na costa oeste da Escócia. Pretendem, igualmente, alargar o seu território nas ilhas Falkland, Geórgia do Sul e Ilha de Ascensão.